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JULHO/2025

ENGENHO MOSTRA UM POUCO DO QUE GOSTA XII

de 12 de julho a 03 de agosto/2025

Sábados e Domingos às 19h - GRÁTIS!

Na mostra do Engenho Teatral você vai ver 04 espetáculos totalmente diferentes. Mas todos com o coração no lugar certo, do lado esquerdo do peito de quem sonha e luta por uma sociedade justa, solidária, fraterna. Afinal, são grupos de artistas e técnicos, trabalhadores que dispensaram o patrão e se uniram para controlar o próprio trabalho coletivamente, algo muuuuito diferente do “livre” empreendedorismo, que de livre não tem nada, só ilusão, batalha suada e aprisionada no isolamento da competição.

Venha ver o que essa gente está criando a partir de nossas vidas. Venha se ver. Venha se divertir e... pensar!, que diversão não é distração. Ah, sim! E é tudo de graça. Ou melhor, você já pagou pois esta mostra recebe apoio financeiro (parcial, registre-se)  do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, dinheiro público, dinheiro seu, nosso. Venha ver o que estamos fazendo com seu/nosso dinheiro. Abaixo você encontra os dias, horários e informações sobre os grupos e espetáculos.

Divirta-se!

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FAVELA DE BARRO

12 e 13 de julho - sábado e domingo - 19:00 h - ingressos grátis, na hora

 100 Minutos

Indicação Etária: 16 anos

 

“Somos Corpos-Favelas pulsando, no erro e na sinceridade, cubatenses no verso que aqui é de verdade, é  “Kuipata’a, é Favela de Barro”.”

Com a frase acima, a Esquadrilha Marginália sintetiza seu trabalho: fala da favela, no caso no mangue de Cubatão, Baixada Santista; com uma palavra vincula-se aos povos originários; e são corpos-favelas.

Os corpos dançam, cantam, falam, pensam. Com sinceridade, dizem eles. Com apuro estético, acrescenta o Engenho. O espetáculo denuncia a barbárie que é imposta aos seres humanos despejados nas favelas, denúncia feita por quem vive a barbárie, o que não é pouca coisa. Com um DJ combativo, canta, dança (funk, samba, rap...), narra, critica, representa situações vividas, apresenta fatos históricos.

São vários recursos de linguagens organizados por um coletivo, um coro que ergue sua voz com dignidade contra a humilhação e exploração impostas há séculos por uma sociedade que se diz(ia) “civilizadora” - o capitalismo, importante nomear.

O que fazer? O público pode se contentar com o prazer proporcionado pelo espetáculo, pela compaixão e solidariedade vivenciadas no teatro ou buscar, na vida, respostas para a barbárie que nos é imposta.

 

O GRUPO

Criado em 2016, o Esquadrilha Marginália é um grupo de jovens da periferia de Cubatão. Pesquisa a linguagem popular e a estética periférica. Com 6 edições de um Papo Marginal, vem promovendo um intercâmbio entre artistas da periferia. Baseado em  Ariano Suassuna, encenou De repente Tiago (2016), com direção de Sander Newton, do Coletivo 302, que incorporou o elenco do Esquadrilha em seu espetáculo Site Specific Vila Parisi, ganhador do Prêmio Shell (2023) na categoria “Energia que vem da gente”. Faz parte dos coletivos teatrais que atuam no espaço independente reconhecido como Ponto de Cultura, Galpão Cultural - Parque Anilinas, Cubatão/SP.

 

FICHA TÉCNICA

Idealização: Esquadrilha Marginália - Direção: Sander Newton - Dramaturgia: JùpïRã Transeunte em Processo Colaborativo - Direção de movimento: Castilho - Atuação: Julia Victor, Jezuz Pereira, JùpïRã Transeunte, Luiz Guilherme, Michel do Carmo e Rafael Almeida - Técnico de Palco: Michel do Carmo - DJ/Produção Musical: Breno Garcia (Groovy) - Desenho de Luz: Babi Sabino e Rafael Almeida - Operação de luz: Babi Sabino - Desenho de Cenografia: Jezuz Pereira - Cenotécnico: Josué Salvino - Assistência de Cenografia: JùpïRã Transeunte - Desenho e Concepção de Figurino: Amelia Maria e Júlia Victor - Assistência de Figurino: Luana Laciny e Laura Braga - Composição:  Canção das Águas: Jezuz Pereira - Produção: Jack (Corpo Rastreado), JùpïRã Transeunte e Jezuz Pereira - Social Media: Luiz Guilherme - Apoio: Galpão Cultural – Parque Anilinas - Assessoria de Imprensa: Canal Aberto.

OBJETO - uma exposição teatral do passado

19 e 20 de julho - sábado e domingo - 19:00 h - ingressos grátis na hora, no Engenho Teatral

100 minutos - Indicação Etária: livre

 

Venha se ver com os olhos do futuro. Este é o convite que a Estudo de Cena faz para o público:  viajar no tempo e espaço em direção a um futuro distante, onde a humanidade está livre do capitalismo.

Lá, vamos visitar uma exposição de cenas-objetos estranhos (incompreensíveis?) pois talvez a gente (nós ou seres do futuro?) não compreenda nosso passado, isto é, o tempo presente. A exposição traz objetos, cenas, imagens estáticas do elenco no palco e depoimentos para provocar memórias e questionamentos sobre o mundo em que vivemos. Que o público não espere, portanto, os conflitos pessoais que os filmes americanos, série e novelas usam para representar/reafirmar a vida que vivemos (ou o que enxergamos?).

 

O GRUPO

A Estudo de Cena tem 15 anos. A relação entre cena-espaço e ficção-realidade atrelados a temas críticos contemporâneos tem sido seu principal foco de pesquisa. São trabalhos que buscam uma relação experimental com o público.

Se Objeto tem como mote a “imaginação do futuro pós capitalismo”, Utopia da Memória (2019) imaginou o futuro passando por fatos históricos de luta na América Latina. Em Notas para a Vida no Limiar (2022) o grupo criou um futuro em colapso como continuidade do capitalismo e em Plataforma (2024) narrou a vida de trabalhadoras precarizadas entrelaçadas por memórias de lutas internacionais como possibilidade de uma revolução futura.

 

FICHA TÉCNICA

Criação e pesquisa: Estudo de Cena - Direção e Dramaturgia: Diogo Noventa - Atuação: Juliana Liegel, Marilza Batista, Armr`Ore Erormray e Bento Carolina - Criação Gráfica e Coordenação Técnica: Rafael Frederico - Trilha Sonora Original: Novíssimo Edgar - Desenho de Luz: Melissa Guimarães - Preparação de Corpo e Movimento: Renata Baima - Direção de Arte: Juliana Liegel - Figurinista: Paula Gascón - Maquiagem: Armr`Ore Erormray - Fotografias: Diogo Noventa - Costureira: Célia Pereira da Rocha - Cenotécnica: Casa Malagueta - Direção de Produção: Diogo Noventa - Produção: Juliana Liegel e Rafael Frederico - Assistente de Produção: Bremer Lopes - Assistente de Criação de Luz: Diego F F Soares - Elenco das Vídeocartas: Byanca Bravo/SP, Darcília Pires/MG, Gracinha Donato/MA, Lene Souza (Poeta – MTST)/SP, Liane Rosa/GO, Maria Raimunda César/PA, Virgínia Guitzel/ ABC/SP.

Espetáculo permanentemente disponível no Youtube:

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Engenho Teatral

​ao lado da estação Carrão do Metrô (linha 3 vermelha)

Rua Monte Serrat, 120 - Tatuapé

Telefone:  96888-7748 (Tim)

eteatral@gmail.com

O Engenho Teatral é um teatro localizado bem ao lado do metrô Carrão, zona leste de São Paulo.

PARA QUEM VAI DE METRÔ

Pegue a linha leste-oeste (vermelha) e desça na Estação Carrão. Passando as catracas, vire à esquerda, siga até o final da passarela que fica sobre a avenida Radial Leste e desça pela última escada à esquerda (você estará no terminal de ônibus). Terminando a escada, siga em frente até a próxima esquina (Rua Monte Serrat) e vire à direita, contornando o muro do parque, até chegar no portão, poucos metros à frente.

PARA QUEM VAI DE CARRO

SENTIDO CENTRO-BAIRRO

Pegue a Radial Leste. Passando o metrô (e Shopping) Tatuapé, mantenha a direita. Debaixo da passarela do metrô Carrão, entre à direita na bifurcação, passe bem ao lado do terminal de ônibus e vire na primeira à direita (Rua Monte Serrat), contornando o muro do parque até o portão, poucos metros à frente.

 

SENTIDO BAIRRO-CENTRO

Pegue a Radial Leste em direção ao centro. Depois da Av. Aricanduva, mantenha a esquerda. Assim que passar por baixo da passarela da Estação Carrão do metrô, faça a conversão à esquerda no semáforo, pegando a Radial no sentido oposto, mas não pela pista principal e sim pela marginal que passa junto ao terminal de ônibus. Vire na primeira à direita (Rua Monte Serrat), contornando o muro do parque até o portão, poucos metros à frente.

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